O Bixiga está em festa. A tradicional festa da Achiropita é uma homenagem à padroeira do nosso bairro e busca reavivar a cultura italiana tão inerente em nosso país. Diversas barracas serão instaladas nas ruas 13 de Maio, São Vicente e Doutor Luís Barreto divididas entre culinária, com pratos que vão do tradicional espaguete aos antepastos.
Para as crianças temos diversas atrações como o pula-pula, pescaria, tiro ao alvo e muito mais. Ao lado da Igreja – montada especialmente no mês de agosto – temos a Cantina Madonna Achiropita em ambiente fechado, oferecendo show ao vivo com a banda Felice Itália com os Três tenores brasileiros, além de um mesão de antepastos deliciosos e a “pasta della Mamma”.
Na Igreja, aos finais de semana, teremos bênção de hora em hora, sem contar a procissão que acontecerá no dia 18 de agosto pelas ruas do bairro.
Venha rezar, festejar e praticar a solidariedade conosco. Assim, juntos, seremos instrumento de transformação na vida de muitos. Isso mesmo… A Festa de Nossa Senhora Achiropita é um orgulho para nossa cidade, não só pelo cunho religioso/cultural, mas também pelos frutos alcançados em favor de muitos. Ao participar da Festa de N Sra. Achiropita você ajuda na continuidade dos projetos mantidos pela comunidade: O Espaço Social d’Achiropita – NCA – Núcleo Dom Orione no cuidado com os homens e mulheres em situação de rua, a Casa São José, o NCI – Núcleo de Convivência do Idoso – atende a faixa acima dos 60 anos, a Casa de Acolhida Rainha da Paz, na recuperação dos ex-dependentes químicos, a Creche Mãe Achiropita que atende desde o bercário até as crianças de 05 anos, o CCA – CEDO – Centro Educacional Dom Orione – que atende a crianças, adolescentes e jovens dos 06 anos aos 14 anos e 11 meses de idade, e o MOVA – Movimento de alfabetização de Jovens e Adultos e a Casa Dom Orione com o Jurídico. São mais de 1000 pessoas atendidas todos os dias.
Nesta linda missão, a maior festa italiana do Brasil conta com mais de 1200 voluntários que estarão a sua espera. Traga sua família e amigos e venha fazer parte dessa grande corrente de amor e caridade.
03/08 e 04/08
10/08 e 11/08
17/08 e 18/08
24/08 e 25/08
31/08 e 01/09
Sábados: 18 às 00h
Domingos: 17h30 às 22h30
Sábados: 20h às 00h
Domingos: 19h às 22h
Sábados: 19h30, 20h30, 21h30 e 22h30
Domingos: 20h30 e 21h30
03/08 às 17h - Solenidade de abertura da festa
06/08 a 14/08 - Novena de Nossa Senhora Achiropita
15/08 às 19h30 - Missa Solene de Nossa Senhora Achiropita
18/08 às 15h - Procissão de Nossa Senhora Achiropita*
* Itinerário: (início e encerramento em frente a paróquia)
Quando os primeiros imigrantes chegaram ao Bixiga. Eles trouxeram uma imagem que começou a ser venerada pelos fiéis em 1908 na casa de João Falcone, na Rua Treze de Maio, nº 100. Foi erguido lá um altar de madeira na rua de terra batida, onde era colocada a imagem da santa e nos dias 13,14 e 15 de agosto eram celebradas missas e iniciadas as festas de N. Sra Achiropita, com o objetivo de comprar um terreno para construir uma capela. E o lugar escolhido foi o da atual igreja.
Os anos foram passando, e aquela capelinha ficou pequena para tanta gente. Era preciso construir uma igreja grande e definitiva, mas não havia dinheiro. Decidiram continuar com a quermesse e formar uma comissão de festa. Naquela época haviam barracas com sorteios das prendas arrecadadas , leilões sobre carroças, um pau de sebo e a animada banda dos Bersaglieri, vinda da Itália. Havia também a procissão levando a imagem de N. Sra Achiropita e N. Sra da Ripalta, nessa época já penduravam fitas na sua mão e as famílias faziam suas doações em dinheiro. As sacadas eram enfeitadas com colchas e toalhas.
Durante a segunda guerra a quermesse foi suspensa devido a perseguição dos italianos pelo governo de Getúlio Vargas, porém a parte religiosa continuou com missa, novena e procissão. Na década de 50 voltaram a acontecer.
As décadas de 50 e 60 foram o apogeu religioso, haviam cinco barracas de sorteio sob a responsabilidade das associações religiosas: apostolado da oração, marianos, filhas de Maria, vicentinos e vocações. Neste período foi feita a primeira barraca de comida, muito bem aceita, feita por senhoras da comunidade: o sanduíche de pernil. Nesta época, as ruas eram enfeitadas com cordões de lâmpadas coloridas.
A partir de 1975 as famílias traziam pratos doces e salgados para vender na festa . A festa continuava sendo feita no pátio que havia atrás da igreja. As barracas eram diversas mesas espalhadas onde todos faziam de tudo e ninguém escolhia o serviço, inclusive faziam fila para lavar a louça, pois havia apenas uma pia para todos lavarem seus materiais para o dia seguinte.
Em 1979 a festa foi definitivamente para a rua e em 1980 firmou-se com a devida autorização da prefeitura. Neste ano existiam treze barracas e cerca de 200 voluntários. Neste período houve a participação de entidades do bairro, mas algumas não assumiram o espírito da comunidade e outras desistiram durante a festa, permanecendo mesmo apenas os voluntários. Neste mesmo ano a grande novidade foi a barraca de fogazza que começou a ser feita apenas com 2kg de farinha como experiência; primeiro foram fritas com os pastéis, mas logo no dia seguinte já foi preciso aumentar a quantidade, que era insuficiente. Em 2003 já eram nove toneladas de farinha. A equipe, formada por algumas senhoras, passa a ter 130 equipistas. Outra inovação na década de 80 foi a Cantina di Napoli, montada no terreno ao lado da igreja. Mesões foram instalados e um palco feito pela Paulistur para os cantores das cantinas do bairro animar a festa.
Em 1983 eram 22 barracas com 350 voluntários. Neste ano foi lançada a pedra fundamental das obras sociais (CEDO), e os preparativos eram feitos na garagem da província. Em 1985 a cantina passa a ser montada no prédio das obras sociais e um palco definitivo foi feito com um conjunto tocando musicas típicas italianas. Foram colocadas mesas com lugares numerados para cerca de 850 pessoas. Surgia a CANTINA MADONNA ACHIROPITA. Outro costume passou a ser o provolone de dois metros e cerca de 100kg, um dos símbolos da festa.
Na década de 90 a festa teve um grande avanço em relação a patrocinadores, colaboradores e benfeitores. Nesta mesma década decidiu-se fazer uma missa em homenagem aos imigrantes italianos que aqui chegaram e trouxeram esta devoção a N. Sra Achiropita e a seus descendentes que continuam trabalhando para que isto não acabe.
Atualmente visitam a festa mais de 200 mil pessoas vindas de S. Paulo e de todo o Brasil. São 30 barracas e mais de mil voluntários. Grande parte dos visitantes vai a igreja participar das missa, e das bênçãos que acontecem de hora em hora.
A festa propaga a devoção a N. Sra Achiropita para muitas pessoas e é mais conhecida no Brasil do que na própria Itália, constrói as obras sociais e as mantém. Toda a renda gerada pelo trabalho feito gratuitamente com todo o amor dos mais de mil voluntários, durante todo o mês de agosto é revertido, integralmente, para a manutenção das Obras Sociais N. Sra Achiropita.
Fazer o bem nunca foi tão acessível, permitindo que cada pessoa contribua com o que pode, a qualquer momento, para apoiar as Obras Sociais da Nossa Senhora Achiropita, que transformam vidas. Independentemente do montante, o impacto gerado é imenso, pois a união de muitas pequenas doações pode fazer a diferença em comunidades carentes, projetos sociais e instituições que dependem da solidariedade para continuar seu trabalho.
Doar é um ato de amor.
A doação via PIX oferece uma forma rápida e segura de praticar a caridade, com a liberdade de escolher qualquer valor que esteja ao seu alcance.
Rua Treze de Maio, 478 – Bela Vista, São Paulo/SP
CEP: 01327-000
sac@achiropita.org.br
Chave: 97950219-1562-4256-9b15-5acbaabcab79
Nome: Obras Sociais N S Achiropita